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sexta-feira, 7 de março de 2014

Capitulo VIII – Sou Salvo Pela Escuridão

Assim que eu os vi saindo, lembrei–me que tinha parado de resistir contra eles; e que minha dor se fora, depois de o dragão morrer. Logo eles começaram a tirar armas do nada, mas não eram armas normais, eram armas negras que tinham aparência estável mas que são letais
Bem meus bonecos não atacaram a mim, mas sim a carcaça do dragão que meticulosamente estava flutuando devido uma aura negra está dentro dela. Eles estavam me salvando. Logo eles estavam nos escoltando até o portal, e um deles me deu uma pedra negra e assim que eu a toquei senti minha conexão com eles e o Duat. Demorei um pouco para entender mas logo descobri que tinha novos melhores amigos, que me ajudariam quando eu precisasse.
Em um segundo estávamos no Japão lutando contra um dragão enorme que estava destruindo a garagem de uma casa; e no outro em frente ao palácio do Planalto. Assim que vi que estava lá, disse a primeira coisa que me veio em mente:
–Não podemos deixar aqueles bonecos morrerem. – falei preocupado.
–Eles não vão morrer, são excelentes lutadores, e graças a você. – Falou o Caçador – Além do mais você pode invoca-los quando quiser com a pedra que eles te deram.
–O quê? – falei surpreso e logo coloquei a mão no bolso que estava a pedra – Como assim invoca-los.
–Assim que aprender vai poder chama-los para ajuda-lo quando você quiser, já que você “deu vida” a eles e também os ensinou a lutar.
–Então eles vão ficar bem? – perguntei esperançoso.
–Claro. –foi a resposta do Caçador – Mas o nosso problema agora é entrar na CDM brasileira.
–É só falar com os guardas. –dei de ombros.
–Belo plano, mas aqueles guardas são mortais – falou o caçador com os olhos fechados como se estivesse pensando, e assim que abriu de novo falou – Eu não sinto sangue de nem uma cultura que não seja as que eles deveriam ter.
–Mas na primeira vez que eu vim aqui, meus amigos falaram com os guardas de plantão e eles os deixaram entrar.
–Como assim? Que amigos? E quando foi isso? – perguntou o Caçador.
Então eu comecei a contar a minha história desde o princípio. Antes de eu terminar a história o Caçador já tinha tirado um pedaço de bambu da mochila e colocado os dardos. Então ele ouviu a última parte e disse:
–Muito bem – falou o Caçador com cautela – provavelmente vocês devem ter vindo exatamente no dia e hora em que os guardas que são mestiços ficarem fazendo o turno. Hoje eles não estão aqui mas as lanças são as mesmas, isso quer dizer que dois mestiços podem entrar lá. Tudo que precisamos é imobilizar os guardas sem feri-los e depois abrir o portal que leve ao centro da CDM. Depois disso você diz sua história para eles, e tudo resolvido; eu volto pro Japão e continuo meus treinamentos, e você continua com sua vidinha de aprendiz até se formar e virar um bom caçador. Pronto?
–Sim... quer dizer não... – falei confuso – eu tenho duas perguntas...
–E quais são?
–Primeiro: qual seu nome de elite?
–Ramsés. – respondeu o Capitão Ramsés – e qual é a segunda?
–Segunda –falei com temor – em que ano estamos?
–Dois mil e oito – falou ele com um longo espaçamento de tempo entra as palavras pra garantir que eu entendesse – Por quê?
–Por que eu só passei um dia no Duat. – falei aliviado.
–Tudo bem, mas você está pronto? – falou Sr. Ramsés já impaciente.
–Sim senhor.
–Então vamos – falou e levantou o bambu lançou um dardo no soldado da direita – Você cuida do outro.

Então eu rapidamente corri até o outro peguei minha espada e o imobilizei quando girei o pescoço dele e o derrubei. Logo estava debruçado sobre a lança e estudando como se fazia para abrir o portal; mas nem precisei, logo senti a lança esquentando ao meu toque e percebi que só bastava encostar as pontas. Me levantei e empunhei a lança, Sr. Ramsés fazia o mesmo e assim que encostamos as pontas das lanças o portal se abriu.

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