Primeiramente uma horda de guerreiros
mortos-vivos invadiu o hotel; depois um lobo enorme, que poderia ser confundido
com um dos filhos de Loki, entrou com cinco arqueiros de aparência élfica nas
costas. Então algo que até então eu nunca tinha visto adentrou no recinto: uma
enorme Fênix. E como se isso já não bastasse vários mestiços armados entraram
por trás, armados com diversas armas.
–Nós nunca vamos vencer – disse
Gabriel assustado – eles têm uma Fênix.
-Não se preocupe Gabriel, nós
podemos pedir ajuda – falou vitória tentando animar o garoto, mas olhando nos
seus olhos qualquer um percebia que nem ela mesma acreditava nisso.
–Por sorte eu tenho amigos. –
falei colocando a mão na minha pedra Negra – Falemos com o inimigo, qualquer
coisa eu os chamo.
–Tudo bem – disse Karla um pouco
confusa – mas eu acho melhor que eu vá com você e o Pietro. Qualquer coisa, o
Clarck e a Vitória poderão resistir por mais tempo.
–Por mim tudo bem – falou Clarck
colocando as mãos na cabeça e bocejando – vai ser moleza.
–Ok, então vamos – falei, e logo
Karla e Pietro que logo me seguiram.
...
Eu logo mudei a cor da minha
camiseta para branco – ela se adapta a sua necessidade – e a tirei, para
balançar no ar, de modo que o inimigo visse, e, entendesse que queríamos
conferenciar. Logo um Mestiço alto e musculoso, que aparentava ter uns 19 anos,
se aproximou e perguntou:
–Já vieram se render? – falou numa
gargalhada – onde estão os outros? Se tremendo de medo?
–Na verdade – falei muito sério –
viemos pedir que vocês nos deixassem passar logo, antes que nossos reforços
cheguem.
–Você está blefando – disse o
jovem que agora tinha uma expressão não de alegria, mas sim de ira – vocês não
conseguiriam chamar reforços com os recursos que tem. E se acha que eles vão
vir pela quantidade de monstros, estão muito enganados. Nós temos métodos para
ocultar monstros.
–Bem nesse caso – falei calmamente
– vamos ter que lutar, contra vocês e matar cada monstro aqui presente. Depois
vamos fazer seus amigos mestiços de prisioneiros e leva-los a CDM para serem
julgado.
–A e? – falou o desertor com um
novo sorriso no rosto – você e que exército?
–Bem – falei colocando a mão na
pedra, e pensando: “venham” – eu e esse exército.
Nesse instante os bonecos de
escuridão romperam de todo lugar, assustando alguns monstros que saíram
correndo – inclusive a grande Fênix – e surpreendendo os mestiços, inclusive os
do meu lado, de modo que alguns até começaram a fugir. Pietro ainda sussurrou
com voz um pouco tremula:
–Amigo seus?
–São sim – falei um pouco risonho
– eu os encontrei no Japão. Eles são tipo guarda-costas profissionais.
–Tudo bem então – falou ele com
uma “confiança desconfiada”.
Alguns dos monstros retornaram
(infelizmente a fênix também) bem mais corajosos que antes. Um dos Mestiços
rivais chamou o “cara” que estava conversando conosco para se juntar ao
exercito logo. Ele saiu correndo, mas antes ele lançou um olhar ameaçador para
nós.
Eu logo saquei meu atirador de
flechas automático, e me preparei. Alguns dos meus “soldados” fizeram o mesmo,
e, recuaram um pouco para não acertar nem um de nós. Logo já estavam mirando
nos alvos.
Pietro pegou uma arma que Karla o
emprestou. Era uma katana, que ele
demonstrou saber usar muito bem. Já Karla ficou com uma boa e velha espada
Grega.
Assim como aconteceu comigo alguns
“bonecos de escuridão”, também pegaram armas idênticas as dos dois e copiaram
algumas de suas ações. Eu fui o primeiro a atacar; mirei na fênix e boa parte
dos meus amigos também mirou. No momento em que eu atirei, uma saraiva de
flechas negras voou junto da minha flecha, atingindo a fênix e a tornando em
cinza.
Depois disso o exército inimigo
avançou, e meus soldados negros combateram-nos em quanto nós quatro – eu,
Pietro Karla e mais um soldado – atacamos alguns monstros aéreos. Eu estava
acertando algumas uraei, em quanto Pietro
e Karla acertavam Aurae Boreae
distraídos, era impressionante como ele matava aqueles monstros só com uma
espada. Meu boneco de escuridão por sua vez, desaparecia e aparecia no ar e
matava diversos monstros. Vez por outra, algum monstro passava por nós, e eu
esperava que Alexandra, Gabriel, Clarck e Vitória estivessem conseguindo se
virar.
Nós ficamos lutando por horas, sem
se quer, chamar a atenção dos pedestres que passava na rua. Realmente foi uma
grande luta, e ouve perdas dos dois lados.
Quando os bonecos de escuridão
começaram a perder a força vital, alguns lobos avançaram em nós. Pietro era o
alvo principal, e até conseguiu matar um lobo, e ferir outro, mas foi ferido
por muitos outros. Ele começou a perder sangue e desmaiou. Mas Karla realmente
foi uma heroína. Ela havia aprendido algumas técnicas de cura com a mãe, na
época em que ela visitava a CDM – ela era uma caçadora aposentada e mandou a
filha para aprender a se defender, e de vez em quando ela ia visita-la e
acabava dando aulas particulares – e as usou sabiamente. Ela salvou a vida de
Pietro, drenando sua própria força vital, para que ele se curasse e
sobrevivesse. No fim das contas ela morreu. Mas Pietro ao saber o que ela fez,
não chorou ou ficou feliz, ele se encheu de ira e avançou no exército inimigo
junto com os “soldados” amigos. Ele matou uma grande parte de Mestiços e feriu
os restantes. Ele conseguiu até domar um cão infernal, e o fez matar os outros.
Foi genial. Os bonecos de escuridão se recompunham lentamente e atacavam mais e
mais; até que por fim... vencemos. Meus “ajudantes” se retiraram para o Duat e
fomos pro quarto.
...
No quarto, Alexandra estava suando
muito e Clarck estava com a camiseta em farrapos. Gabriel dormia em um sono
pesado e Vitória colocava um curativo na barriga. Assim que eu cheguei eu
desabei no chão e comecei a dormir. Tudo que vi antes de apagar completamente
foi, Pietro começar a chorar e Alexandra tentando consolá-lo.
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