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segunda-feira, 31 de março de 2014

Capítulo XIII - Uma Luta Épica

Primeiramente uma horda de guerreiros mortos-vivos invadiu o hotel; depois um lobo enorme, que poderia ser confundido com um dos filhos de Loki, entrou com cinco arqueiros de aparência élfica nas costas. Então algo que até então eu nunca tinha visto adentrou no recinto: uma enorme Fênix. E como se isso já não bastasse vários mestiços armados entraram por trás, armados com diversas armas.
–Nós nunca vamos vencer – disse Gabriel assustado – eles têm uma Fênix.
-Não se preocupe Gabriel, nós podemos pedir ajuda – falou vitória tentando animar o garoto, mas olhando nos seus olhos qualquer um percebia que nem ela mesma acreditava nisso.
–Por sorte eu tenho amigos. – falei colocando a mão na minha pedra Negra – Falemos com o inimigo, qualquer coisa eu os chamo.
–Tudo bem – disse Karla um pouco confusa – mas eu acho melhor que eu vá com você e o Pietro. Qualquer coisa, o Clarck e a Vitória poderão resistir por mais tempo.
–Por mim tudo bem – falou Clarck colocando as mãos na cabeça e bocejando – vai ser moleza.
–Ok, então vamos – falei, e logo Karla e Pietro que logo me seguiram.
...
Eu logo mudei a cor da minha camiseta para branco – ela se adapta a sua necessidade – e a tirei, para balançar no ar, de modo que o inimigo visse, e, entendesse que queríamos conferenciar. Logo um Mestiço alto e musculoso, que aparentava ter uns 19 anos, se aproximou e perguntou:
–Já vieram se render? – falou numa gargalhada – onde estão os outros? Se tremendo de medo?
–Na verdade – falei muito sério – viemos pedir que vocês nos deixassem passar logo, antes que nossos reforços cheguem.
–Você está blefando – disse o jovem que agora tinha uma expressão não de alegria, mas sim de ira – vocês não conseguiriam chamar reforços com os recursos que tem. E se acha que eles vão vir pela quantidade de monstros, estão muito enganados. Nós temos métodos para ocultar monstros.
–Bem nesse caso – falei calmamente – vamos ter que lutar, contra vocês e matar cada monstro aqui presente. Depois vamos fazer seus amigos mestiços de prisioneiros e leva-los a CDM para serem julgado.
–A e? – falou o desertor com um novo sorriso no rosto – você e que exército?
–Bem – falei colocando a mão na pedra, e pensando: “venham” – eu e esse exército.
Nesse instante os bonecos de escuridão romperam de todo lugar, assustando alguns monstros que saíram correndo – inclusive a grande Fênix – e surpreendendo os mestiços, inclusive os do meu lado, de modo que alguns até começaram a fugir. Pietro ainda sussurrou com voz um pouco tremula:
 –Amigo seus?
–São sim – falei um pouco risonho – eu os encontrei no Japão. Eles são tipo guarda-costas profissionais.
–Tudo bem então – falou ele com uma “confiança desconfiada”.
Alguns dos monstros retornaram (infelizmente a fênix também) bem mais corajosos que antes. Um dos Mestiços rivais chamou o “cara” que estava conversando conosco para se juntar ao exercito logo. Ele saiu correndo, mas antes ele lançou um olhar ameaçador para nós.
Eu logo saquei meu atirador de flechas automático, e me preparei. Alguns dos meus “soldados” fizeram o mesmo, e, recuaram um pouco para não acertar nem um de nós. Logo já estavam mirando nos alvos.
Pietro pegou uma arma que Karla o emprestou. Era uma katana, que ele demonstrou saber usar muito bem. Já Karla ficou com uma boa e velha espada Grega.
Assim como aconteceu comigo alguns “bonecos de escuridão”, também pegaram armas idênticas as dos dois e copiaram algumas de suas ações. Eu fui o primeiro a atacar; mirei na fênix e boa parte dos meus amigos também mirou. No momento em que eu atirei, uma saraiva de flechas negras voou junto da minha flecha, atingindo a fênix e a tornando em cinza.
Depois disso o exército inimigo avançou, e meus soldados negros combateram-nos em quanto nós quatro – eu, Pietro Karla e mais um soldado – atacamos alguns monstros aéreos. Eu estava acertando algumas uraei, em quanto Pietro e Karla acertavam Aurae Boreae distraídos, era impressionante como ele matava aqueles monstros só com uma espada. Meu boneco de escuridão por sua vez, desaparecia e aparecia no ar e matava diversos monstros. Vez por outra, algum monstro passava por nós, e eu esperava que Alexandra, Gabriel, Clarck e Vitória estivessem conseguindo se virar.
Nós ficamos lutando por horas, sem se quer, chamar a atenção dos pedestres que passava na rua. Realmente foi uma grande luta, e ouve perdas dos dois lados.
Quando os bonecos de escuridão começaram a perder a força vital, alguns lobos avançaram em nós. Pietro era o alvo principal, e até conseguiu matar um lobo, e ferir outro, mas foi ferido por muitos outros. Ele começou a perder sangue e desmaiou. Mas Karla realmente foi uma heroína. Ela havia aprendido algumas técnicas de cura com a mãe, na época em que ela visitava a CDM – ela era uma caçadora aposentada e mandou a filha para aprender a se defender, e de vez em quando ela ia visita-la e acabava dando aulas particulares – e as usou sabiamente. Ela salvou a vida de Pietro, drenando sua própria força vital, para que ele se curasse e sobrevivesse. No fim das contas ela morreu. Mas Pietro ao saber o que ela fez, não chorou ou ficou feliz, ele se encheu de ira e avançou no exército inimigo junto com os “soldados” amigos. Ele matou uma grande parte de Mestiços e feriu os restantes. Ele conseguiu até domar um cão infernal, e o fez matar os outros. Foi genial. Os bonecos de escuridão se recompunham lentamente e atacavam mais e mais; até que por fim... vencemos. Meus “ajudantes” se retiraram para o Duat e fomos pro quarto.
...

No quarto, Alexandra estava suando muito e Clarck estava com a camiseta em farrapos. Gabriel dormia em um sono pesado e Vitória colocava um curativo na barriga. Assim que eu cheguei eu desabei no chão e comecei a dormir. Tudo que vi antes de apagar completamente foi, Pietro começar a chorar e Alexandra tentando consolá-lo.

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