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sexta-feira, 7 de março de 2014

Capitulo I - Eu Sou Recrutado

Eu me chamo Devon Joseph, e pertenço a uma organização chamada CDM. Eu vivi durante muito tempo sem saber a verdade sobre mim. Eu simplesmente comecei a achar que a verdade era assustadora depois de descoberta. Enfim, meus ancestrais tinham sangue mestiço, isto é, o sangue da família deles foi recebendo sangue de outros povos e culturas. Meu sangue é uma mistura de quase todos os povos importantes, desde o sangue egípcio ao sangue indígena. A lista Completa é:
·         Egípcio
·         Grego
·         Nórdico
·         Persa
·         Romano (pagão)
·         Romano (Cristão)
·         Indígena
Bem, quando eu completei Sete anos, aconteceu algo que chamou a atenção dos convidados, dos vizinhos e também dos outros Caçadores Mestiços. Na minha festa aconteceu de uma Manticora muito pequena para ser adulta entrar em casa. Os convidados gritavam “um cachorro enorme, alguém tira ele daqui”. Eu não sabia como eles conseguiam ver um cachorro, ao invés do que realmente estava lá, aquele leão apesar de ser um filhote, poderia matar um, com apenas um golpe. Então eu me enchi de uma força que até então eu desconhecia, corri na cozinha peguei um isqueiro e corri de volta pra sala da festa. Alguns convidados correram para o andar de cima, outros ficaram paralisados, eu pulei nas costas do bicho – que era maior do que eu se ficasse em duas patas – e coloquei fogo nos olhos dela peguei a faca de cortar bolo e esquentei a ponta com o isqueiro, então comecei a cortar a cauda de escorpião. O bicho então começou a se debater e eu coloquei fogo no pelo dele – o que só piorou a situação. Eu só pensava “tenho que salvar essas pessoas”.
Eu saí de cima da Manticora e corri até a porta balançando o isqueiro para chamar sua atenção, ele começou a correr até mim e eu fui até o terreno baldio em frente à minha casa. Pequei um tronco de arvore, e tentei queima-lo, mas sem sucesso, então peguei a faca e esquentei mais ainda. O monstro assim que viu a luz do isqueiro correu até onde eu estava, e no momento que ele iria pular em cima de mim, eu me deitei no chão, cortei o monstro na parte inferior, deixei o isqueiro aceso, coloquei no buraco, e coloquei terra para tapar a ferida e deixar o fogo se espalhar por dentro do corpo do monstro. Tudo que consegui fazer foi deixar a Manticora com raiva, e apesar de eu ver dor em seus passos, continuava avançando.
Então aconteceu algo inesperado, uma porta de escuridão se abriu acima da Manticora de lá saíram seis pessoas, três rapazes e três mulheres. Todos tinham mochilas nas costas e de lá tiraram algumas espadas e começaram a cortar o monstro, mas ele ainda estava voltado para mim, então um asiático tirou uma espada em estilo persa (eu sei disso, pois estudei nas aulas de história) e jogou para mim assim que eu peguei eu fiz um movimento meio circular em um salto e enfiei a espada no coração da fera, que se desfez em pó. Então o que parecia ser o líder olhou pra mim e disse:
–Bom trabalho garoto. Qual é o seu nome?
–Devon – falei boquiaberto.
–Bem Devon, você sabe a verdade sobre você? – perguntou o líder olhando para seus amigos como num acordo silencioso.
–Que verdade? – perguntei com curiosidade e medo nos olhos
–A verdade sobre sua identidade... mas isso não importa agora, você mora perto? – falou o líder um pouco interessado na espada que me foi dada.
–Sim – respondi imediatamente – moro naquela casa – disse apontando para a casa de primeiro andar verde que até então era meu lar.
–Podemos entrar? Parece que vai chover... – e como num passe de mágica começou a chover.
–Claro – falei boquiaberto
Na minha casa minha mãe me esperava na porta e alguns convidados estavam me olhando de maneira estranha, mas quando as pessoas que mataram o monstro apareceram elas desviaram o olhar. Minha mãe assim que me viu me abraçou, e dirigindo o olhar aos “convidados” pediu que a acompanhassem até a cozinha. Chegando lá ela disse:
–Olá, presumo que sejam caçadores – falou ela com a maior naturalidade, mas com desprezo na voz – Já vieram busca-lo?
–Não. Viemos devido a Manticora que invadiu a festa... oh! A proposito meu nome é Thomas, esse é meu amigo James – disse ele apontando para o asiático que me dera a espada que até então eu ainda segurava – e esse é o Rico – completou Thomas apontando para um cara forte e moreno que parecia ser mexicano.
–E eu sou Elizabeth – disse uma garota ruiva se apresentando – essa é minha amiga Jane – falou apontando para uma garota afro–brasileira – e essa é Katherine minha irmã – completou Elizabeth apontando para uma bela moça também ruiva com corpo bem definido e ar brincalhão.
–Prazer em conhecê-los. – disse minha mãe – Mas afinal vocês vão leva-lo, não vão?
–É o nosso dever senhora – falou Rico – nós temos que dar, a pessoas como nós, treinamento adequado. Sem contar que o que ele enfrentou hoje foi um monstro em formação, ele talvez não tenha tanta sorte quanto teve hoje; e que existem ainda vários monstros de diversas culturas no mundo. Ele precisa saber se proteger.
– Eu entendo, mas ele é muito novo...
–Senhora – interrompeu Jane – a senhora sabe sobre todos os seus ancestrais?
–Não – respondeu minha mãe com total sinceridade.
–Ele emana muito poder, ele deve ter pelo menos sangue de uns 5 a 6 povos em suas veias, sem falar nas diferentes religiões de cada povo.
–Eu entendo, mas eu quero que me prometam uma coisa – falou minha mãe olhando para todos.
–Veremos se podemos cumprir a promessa. – Disse Katherine.
–Vocês prometem que irão treiná-lo bem, e que não permitirão que não aconteça nada a ele?

–Prometemos – falaram todos em uníssono, como se já tivessem feito essa promessa milhões de vezes, o que me assustou, pois era verdade.

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