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sexta-feira, 7 de março de 2014

Capitulo III - Meu Treinamento Tem Início

Quando chegamos ao destino (o palácio de planalto) Thomas e Liz foram falar com os guardas, eu achava que eles fossem Caçadores, e de fato eram, depois que Thomas e Liz fizeram sinais para que fossemos a encontro deles os dois soldados pegaram suas lanças e encostaram as duas pontas. Onde então deveria estar a porta de entrada, estava um portal negro que dava para algum lugar. Depois que atravessamos chegamos até uma sala onde um homem baixinho e um pouco gordo e com uma calvície ainda em seu início, com uma aparência cansada cujo nome era Douglas (pelo menos era isso que dizia o crachá) estava monitorando uma enorme tela e clicava nela freneticamente. Quando ele percebeu nossa presença disse:
– Oh... CRISTIAN VENHA COBRIR MEU TURNO – gritou o homem com uma voz tão cansada quanto ele aparentava estar. – Bem vamos aos negócios.                                                     
Assim que ele disse essa última frase, um rapaz moreno e tão forte como Rico entrou na sala e assumiu a posição em que Douglas antes estava, pois ele já se levantara.
– Vejo que trouxeram um recruta – falou Douglas olhando para mim, mas se dirigindo a Thomas. – Qual a descendência dele?
– Nós identificamos pelo menos Seis ou Sete povos importantes que contribuíram para a formação do sangue dele.
– Bem... não é tão raro... mas... ele já tem “sangue escolhido”?
– Ainda não – Respondeu Kath me olhando com uma ternura que ela nunca olhara.
– Enfim, – disse o Douglas com um olhar de tédio, como se estivesse assistindo uma ópera e não gostasse – me sigam.
Douglas os guiou até a sala do “Caçador de Maior Patente”, que atualmente dirigia a Organização. Os outros não ficaram surpresos com a quantidade de demônios egípcios, monstros Greco–romanos e estranhos monstros do folclore brasileiro que estavam presos ou sendo movidos até campos de treinamento, mas Devon ficou de boca aberta até chegar a sala do “chefe. Chegando lá não foi muito demorado. A secretária do “chefe disse que ele havia saído para caçar, portanto ela mesma cuidou do meu cadastramento, não demorou 5 minutos e eu já estava sendo encaminhado para a sala de treinamento junto com outros Oito garotos e garotas que também haviam acabado de chegar.
...
Assim que chegamos a sala de treinamento, um homem alto musculoso e um pouco grisalho, e uma mulher esguia, porém bonita chegaram lá e se apresentaram dizendo:
–Muito prazer eu sou Peter McJones e esta é minha esposa Lila McJones. – disse o homem.
–Seremos os conselheiros durante seu primeiro ano aqui na CDM, depois vocês poderão escolher em que cultura vocês mais vão aprender e dominar a arte das lutas de todos. – acrescentou Lila.
– Muito bem – falou o Sr. McJones – perguntas?
Cada um levantou a mão e ele foi respondendo cada pergunta, quando chegou a vez de que eu perguntasse eu fui interrompido pelo barulho de uma explosão. O senhor e a senhora McJones correram até a janela para ver o que havia acontecido. Depois que ela se virou estava pálida e disse:
– Crianças, se escondam, eu e o Sr. McJones temos assuntos a tratar.
O Sr. McJones então se virou tirou um cajado de sua mochila e saiu correndo pela porta, seguido pela sua esposa. Eu não tive tempo de pensar em outra coisa, tirei a espada que James não havia pegado de volta e corri até a porta. Quando eu me vi do lado de fora da sala desejei nunca ter saído. A cena que eu vi era de um horror intenso. O fundo da CDM estava com um buraco e o que tinha atrás dela era horrendo, um mar de coisas que não se podia ver, era como se tudo estivesse lá. Eu corri até onde alguns demônios tinham fugido e comecei a enfrenta-los. Um por um ia se dissolvendo em pó. Logo não restara nada para contar a história apenas um monstro que retornou a sua cela e se trancou lá para que pudesse ser salvo da minha lâmina. Depois que tudo acabou Jane estava ao meu lado e me perguntou:
– O que aconteceu?
– Eu ouvi o barulho então corri até aqui, mas fiquei com medo de ir até lá, então travei uma luta com demônios parecidos com o que vimos na primeira parada. Se não acredita pergunte aquele ali – falei apontando minha espada em direção ao que estava tremendo na sua cela.

–Eu acredito Devon, é só que... deixe para lá, vamos encontrar os seus professores, você vai precisar de caçadores de elite para treiná-lo.

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